Em meio a toda tradição e conservadorismo exagerado existente na igreja no final da década de 60 e início de 70, eles resolveram arriscar, ousar.
Naquela época o mundo vivia um período de mudanças: o rock'n roll estava consolidado, o movimento hyppie crescia, a liberação sexual ganhava espaço...no Brasil,a jovem guarda ditava o comportamento do jovem brasileiro. Tudo isso era potencializado pela vontade de protestar contra o regime militar.
A igreja, com receio do que via, fechava-se cada vez mais. A lista de proibições era grande e, querendo preservar a comunidade, a igeja se isolou. Procurar um equilíbrio parecia ser muito difícil, e o mais fácil a fazer seria, definitivamente, radicalizar. Os jovens passaram a ser observados nas igrejas. Se eles estivessem conversando demais, sem fiscalização, eram suspeitos de movimento anárquico. Elementos da música popular eram considerados absolutamente mundanos. Principalmente instrumentos: bateria, guitarra...tudo era coisas do diabo. As músicas permitidas seriam apenas hinos traduzidos, tocados em piano e com acompanhamento de coral. Desta forma a igreja acreditava estar protejendo o seu povo das más influências.
No meio desse turbilhão de acontecimentos, começam os trabalhos de Vencedores por Cristo.

Se hoje temos essa liberdade tão grande de louvar a Deus com músicas em nossas igrejas devemos isso, em parte, ao esforço dos Vencedores. Podemos perceber que essa liberdade foi confundida, a partir do início da década de 90, com bagunça. Abriu-se mão da qualidade, da integridade. Mas apesar de tudo, o legado dos Vencedores permanece. A poesia de suas letras e as lindas melodias de suas canções fazem com que suas músicas - compostas por Sérgio Pimenta, Nelson Bomilcar, Guilherme Kerr, Jorge Camargo, entre tantos outros - atravessem gerações. Ontem e hoje, cantamos Vencedores. E isso com certeza vai continuar, por muito tempo. Para quem quer saber um pouco mais sobre essa história, segue abaixo um pequeno trecho extraído do site da Missão VPC:
"INÍCIO
PROJETO7, foi este o nome dado pelo Pr Jaime Kemp, um jovem americano, casado com Judith Kemp, e estava no inicio do seu ministério. Desembarcou no Brasil em 1966/67 e em Julho de 1968, começava seu ministério através da Sepal (Serviço de Evangelização para a América Latina e hoje servindo Pastores e Lideres. O projeto a que se propunha, era o sétimo de seu ministério e o objetivo principal era formar uma equipe de jovens universitários e pré-universitários para receberem um treinamento bíblico, teórico e prático usando o período de férias escolares. A primeira equipe formada foi um sucesso e abriu espaço para outras.
O nome Projeto 7, logo foi substituído por Missão VENCEDORES POR CRISTO. Começava, então, um ministério voltado ao discipulado de jovens. Essas equipes seguiam o seguinte critério: Eram selecionados jovens de diversas denominações de igrejas evangélicas, e por três meses recebiam um treinamento. A música juntamente com testemunhos de vida foi o meio de comunicação adotado para falarem do amor de Deus de forma alegre e descontraída.
Mal sabiam do impacto que essas equipes causariam, transformando a vida de muitos jovens e a vida das igrejas. Foram 10 anos ... " (para continuar lendo, clique AQUI)
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Na comemoração dos 25 anos do Som do Céu, não podia faltar Vencedores Por Cristo. Você não pode ficar de fora dessa. E Pra quem quer curtir um pouco enquanto não chega a hora, segue abaixo um vídeo da formação atual do VPC. Este vídeo faz parte do DVD "Sem Fronteiras".
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