O Blog do SDC vai começar uma séria de entrevistas.
A primeira é com o Marcos, do Sal da Terra. Encontrar o Marcos é ter a certeza de um bate-papo agradável, de ouvir causos tão interessantes como engraçados, e também de aprender lições de vida. A sua dedicação com a evangelização do sertão é tocante e motivacional. Liderando o grupo Sal da Terra, ele está levando a boa notícia em lugares tão distantes como Sururu de Capote; Sabe onde que fica? Não? O Marcos dá a dica: fica pertinho de Trapiche. Aprendeu agora? Essas dicas geográficas do Sertão não estão na entrevista! Mas você pode ouvir histórias que aconteceram nessas cidades no show do Sal da Terra no Som do Céu. O Marcão conta, você ri, O Sal da Terra toca, você dança. E no final, você ainda vai embora sentindo que está um pouquinho mais perto do Nordeste. Aproveite!
Blog SDC:Olá, Marcos! Há quantos anos você está envolvido com a música cristã?
Marcos: Na música Cristã estou com 16 anos e no Sal da Terra 13.
Blog SDC: Como começou o Ministério Sal da Terra? Conte-nos um pouco sobre este trabalho.
Marcos: O Sal da Terra nasceu do desejo de ir com a música onde, geralmente, a igreja não gosta de ir – sítios, favelas... Logo no início da nossa caminhada, conhecemos uma missão paraibana, a JUVEP, que trabalha no sertão, aí descobrimos o nosso foco ministerial. Hoje atuamos no sertão nordestino evangelizando o sertanejo, e nas demais igrejas, levamos uma mensagem de conscientização sobre a necessidade um maior envolvimento com a obra missionária.
Blog SDC: Você também é veterinário. Como consegue conciliar o seu tempo entre esta profissão e o Sal da Terra?
Marcos: Não há ministério sem renúncia, tenho renunciado parte das férias, folgas, lazer... Vou dividindo os horários que não pertencem a minha atividade profissional com meu trabalho no sal da terra, pregando o evangelho para o meu povo querido. Além do trabalho secular e da igreja, ainda tenho que dispor de um tempo para minha família, procuro dar para eles um tempo de qualidade. De vez em quando tiro um tempinho para mim também. Não é fácil, mas Deus tem dado graça.
Blog SDC: O que você pensa sobre este momento vivido pela igreja, com esta supervalorização da música em detrimento à palavra? E qual é a sua reação ao ver as loucuras feitas por alguns crentes em cima de um palco ou púlpito?
Marcos: A Igreja brasileira vive um momento muito complicado. Em boa parte das vezes, evangelho é pregado e vivido de maneira muito superficial. E isto tem ocorrido em todas as áreas, inclusive na música. A coisa tem partido mais para o lado do ”entretenimento gospel”, são gastos rios de dinheiro e de esforço para a galera se divertir. Muitos desmandos têm ocorrido por que a Palavra tem sido colocada em segundo plano, inclusive nas letras das músicas. Talvez pelo fato dela ser pesada aos ouvidos de quem não quer viver com coerência cristã. E para agradar aos “clientes” muita gente tem apelado para um monte de coisa que não tem nada de bíblia. Há um mercado competitivo e exigente... Eu prefiro ficar de fora.
Blog SDC: Quais foram suas grandes influências ?
Marcos: Nós começamos o Sal da Terra no apogeu das comunidades evangélicas. Nossa música ia na contra-mão daquele movimento todo. Num período onde a igreja só falava em adoração, louvor e batalha espiritual, nós chegamos com um discurso que para muitos soava como desafinado. Falar que Deus queria salvar os sertanejos, era algo totalmente anacrônico. A mídia, como hoje ainda acontece, não nos permitia conhecer quem pensava e fazia coisas diferentes. Porém, eu lembro especificamente de duas músicas: Baião, de Janires, e Já Raiou, de Josué Rodrigues. Lembro também do Vencedores Por Cristo, que conseguia vir a tona, no meio daquele movimento. Pessoas assim, nos apontavam que havia outra alternativa. Estes, e talvez outros que não lembro, nos mostraram que havia um caminho contextual brasileiro que poderíamos trilhar para falar do amor de Deus com a nossa música.
Blog SDC: Cite um momento marcante pra você vivido em um Som do Céu.
Marcos: Conhecer o Som do Céu foi um dos lances mais marcantes do meu ministério. Participar do Som do Céu já é algo muito marcante. Este evento entrou na minha história. Na realidade, me sinto pequeno diante da grandeza do evento e não entendo por que Deus nos permite tocar no meio daquela gente tão talentosa que toca ali.
Blog SDC: Você pode nos dizer algo sobre a importância de um evento como o Som do Céu completar 25 anos ano que vem?
Marcos: Eu fiz uma canção que diz que “o Som do Céu é o som da esperança”. É assim que eu o vejo, como um feixe de esperança de que podemos refletir, ao invés de repetir. Esperança de adorar de fato ao Senhor, ao invés de fazermos apenas caras e bocas. Esperança de procurarmos viver para dar, ao invés de viver para pedir. Que Deus guarde o SDC nos seus vinte e cinco anos e por muito mais tempo. Que Deus guarde Marcelo Gualberto e os demais irmãos que fazem este evento.
Blog SDC: Deixe um recado para as pessoas que estarão lá no SDC ano que vem.
Marcos: Àqueles que eu conheço: Estou “tronxo” de saudade e não vejo a hora de revê-los. Aos que ainda não estiveram por lá: Apareçam, o Som do Céu é imperdível! Um beijo para todos e orem por missões no sertão nordestino.
Blog SDC:Olá, Marcos! Há quantos anos você está envolvido com a música cristã?
Marcos: Na música Cristã estou com 16 anos e no Sal da Terra 13.
Blog SDC: Como começou o Ministério Sal da Terra? Conte-nos um pouco sobre este trabalho.
Marcos: O Sal da Terra nasceu do desejo de ir com a música onde, geralmente, a igreja não gosta de ir – sítios, favelas... Logo no início da nossa caminhada, conhecemos uma missão paraibana, a JUVEP, que trabalha no sertão, aí descobrimos o nosso foco ministerial. Hoje atuamos no sertão nordestino evangelizando o sertanejo, e nas demais igrejas, levamos uma mensagem de conscientização sobre a necessidade um maior envolvimento com a obra missionária.
Blog SDC: Você também é veterinário. Como consegue conciliar o seu tempo entre esta profissão e o Sal da Terra?
Marcos: Não há ministério sem renúncia, tenho renunciado parte das férias, folgas, lazer... Vou dividindo os horários que não pertencem a minha atividade profissional com meu trabalho no sal da terra, pregando o evangelho para o meu povo querido. Além do trabalho secular e da igreja, ainda tenho que dispor de um tempo para minha família, procuro dar para eles um tempo de qualidade. De vez em quando tiro um tempinho para mim também. Não é fácil, mas Deus tem dado graça.
Blog SDC: O que você pensa sobre este momento vivido pela igreja, com esta supervalorização da música em detrimento à palavra? E qual é a sua reação ao ver as loucuras feitas por alguns crentes em cima de um palco ou púlpito?
Marcos: A Igreja brasileira vive um momento muito complicado. Em boa parte das vezes, evangelho é pregado e vivido de maneira muito superficial. E isto tem ocorrido em todas as áreas, inclusive na música. A coisa tem partido mais para o lado do ”entretenimento gospel”, são gastos rios de dinheiro e de esforço para a galera se divertir. Muitos desmandos têm ocorrido por que a Palavra tem sido colocada em segundo plano, inclusive nas letras das músicas. Talvez pelo fato dela ser pesada aos ouvidos de quem não quer viver com coerência cristã. E para agradar aos “clientes” muita gente tem apelado para um monte de coisa que não tem nada de bíblia. Há um mercado competitivo e exigente... Eu prefiro ficar de fora.
Blog SDC: Quais foram suas grandes influências ?
Marcos: Nós começamos o Sal da Terra no apogeu das comunidades evangélicas. Nossa música ia na contra-mão daquele movimento todo. Num período onde a igreja só falava em adoração, louvor e batalha espiritual, nós chegamos com um discurso que para muitos soava como desafinado. Falar que Deus queria salvar os sertanejos, era algo totalmente anacrônico. A mídia, como hoje ainda acontece, não nos permitia conhecer quem pensava e fazia coisas diferentes. Porém, eu lembro especificamente de duas músicas: Baião, de Janires, e Já Raiou, de Josué Rodrigues. Lembro também do Vencedores Por Cristo, que conseguia vir a tona, no meio daquele movimento. Pessoas assim, nos apontavam que havia outra alternativa. Estes, e talvez outros que não lembro, nos mostraram que havia um caminho contextual brasileiro que poderíamos trilhar para falar do amor de Deus com a nossa música.
Blog SDC: Cite um momento marcante pra você vivido em um Som do Céu.
Marcos: Conhecer o Som do Céu foi um dos lances mais marcantes do meu ministério. Participar do Som do Céu já é algo muito marcante. Este evento entrou na minha história. Na realidade, me sinto pequeno diante da grandeza do evento e não entendo por que Deus nos permite tocar no meio daquela gente tão talentosa que toca ali.
Blog SDC: Você pode nos dizer algo sobre a importância de um evento como o Som do Céu completar 25 anos ano que vem?
Marcos: Eu fiz uma canção que diz que “o Som do Céu é o som da esperança”. É assim que eu o vejo, como um feixe de esperança de que podemos refletir, ao invés de repetir. Esperança de adorar de fato ao Senhor, ao invés de fazermos apenas caras e bocas. Esperança de procurarmos viver para dar, ao invés de viver para pedir. Que Deus guarde o SDC nos seus vinte e cinco anos e por muito mais tempo. Que Deus guarde Marcelo Gualberto e os demais irmãos que fazem este evento.
Blog SDC: Deixe um recado para as pessoas que estarão lá no SDC ano que vem.
Marcos: Àqueles que eu conheço: Estou “tronxo” de saudade e não vejo a hora de revê-los. Aos que ainda não estiveram por lá: Apareçam, o Som do Céu é imperdível! Um beijo para todos e orem por missões no sertão nordestino.
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