O primeiro Som do Céu aconteceu em 1985 em substituição ao antigo “AcamPáscoa”, onde me entreguei a Cristo em 1972. A mudança foi como no Pentecoste: “de repente, veio do céu um som (Som do Céu)”; uma voz que me falava enquanto tentava dormir. Entendo que foi a voz do Pai me orientando a levar adiante a idéia de começar algo novo, com ênfase musical durante o feriado da semana santa. Nunca imaginei que iríamos tão longe!
Devido a grande quantidade de público, a partir de 1986, resolvi alugar o “Circo do Sr. Melão”. O Sr. Melão continua até hoje com suas maçãs do amor. Virou patrimônio do Som do Céu. O circo já não é dele, mas também continua presente como um símbolo do Som do Céu. Um não consegue existir sem o outro. Falar do Som do Céu sem circo é o mesmo que falar de goiabada sem queijo, futebol sem torcida, cinema sem pipoca, praia sem sol ou jardim sem flor.
Durante as minhas inúmeras viagens por esses Brasis do Brasil, aqui e ali, sempre vejo um circo. Invariavelmente me recordo dom Som do Céu e das inúmeras experiências vividas debaixo da lona colorida.
Esse mesmo circo que esconde a graça do palhaço, as façanhas dos trapezistas e a perícia do equilibrista, passou também a ser sinônimo de boa música, vários ritmos, novas amizades, vidas aos pés da cruz, comunhão, reflexão, debate, rodas de amigos, boas risadas, muitas lágrimas, encontros, sorrisos, abraços, despedidas e aquele gostinho de “quero mais” (até o ano que vem, pessoal!)
Pois é, para comemorar a 25° edição, tenho que conseguir um circo maior, quase do tamanho do céu, porque o som que vem de lá vai enchê-lo com a glória do Senhor!
Som do Céu 2009: não dá pra não ir!
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